O Curso de graduação em Engenharia Florestal tem como uma das funções principais capacitar profissionais para avaliar o potencial biológico dos ecossistemas florestais, e assim, planejar e organizar o seu aproveitamento racional de forma sustentável, garantindo sua perpetuação e a manutenção das formas de vida animal e vegetal. De acordo com os referenciais curriculares nacionais dos cursos de bacharelado e licenciatura o ambiente de atuação do Engenheiro Florestal envolve sua atuação em empresas e propriedades rurais em projetos de produção, comercialização florestal e gestão ambiental; em organismos de defesa ambiental e sanitária; em unidades de conservação; em empresas de produção, industrialização e comercialização de produtos florestais; em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria. Atua na administração, manejo, conservação e utilização dos recursos florestais de florestas nativas ou cultivadas.
Em sua atividade, visa à proteção ambiental e à melhoria da produção, do processamento, da industrialização, da comercialização de bens florestais madeireiros e não madeireiros. Atua no aprimoramento dos serviços da floresta (conservação, recreação e lazer). Avalia e analisa os impactos ambientais de empreendimentos nos ecossistemas naturais, desenvolvendo ações para a sua preservação, conservação e recuperação. Coordena e supervisiona equipes de trabalho; realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança e os impactos socioambientais.
O mercado de trabalho para a atuação do Engenheiro Florestal é amplo e diversificado, tendo em vista as seguintes áreas: Indústria florestal, Agrometeorologia, Economia florestal, Engenharia Rural, Entomologia, Melhoramento Florestal, Parques e Jardins, Recursos Naturais e Ecologia, Solos e Planejamento Ambiental, Topografia, Biotecnologia, Tecnologia de Produtos das Florestas, entre outros. As oportunidades de absorção do Engenheiro Florestal no mercado de trabalho, de acordo com as áreas citadas, distribuem-se entre o setor público, privado e organizações não-governamentais, nas áreas de tecnologia, pesquisa, programas e projetos sociais. Conforme a Indústria Brasileira de Árvores (IBA, 2016), ano base 2015, o Produto Interno Bruto - PIB obtido pelo setor florestal brasileiro alcançou R$ 69,1 bilhões, apresentando um aumento de 3,0% com relação ao ano anterior, o que demonstrou resiliência frente a cenários macroeconômicos desfavoráveis. Em relação ao PIB brasileiro, o setor de árvores plantadas fechou o ano de 2015 com 1,2% de representação em toda a riqueza gerada no País e 6,0% do PIB industrial. O setor foi responsável pela geração de R$ 11,3 bilhões em tributos federais, estaduais e municipais, o que corresponde a 0,9% de toda a arrecadação do País. No âmbito social, as atividades da cadeia produtiva (compreendendo a produção, a colheita e o transporte de madeira, além da obtenção dos produtos finais nos segmentos industriais de Papel e Celulose, Painéis de Madeira Industrializada, Madeira Processada Mecanicamente, Siderurgia a Carvão Vegetal e Biomassa, entre outros) contribuíram para a geração de 3,8 milhões de empregos, e para cerca de 540 mil empregos diretos. Conforme esse anuário, em 2015, os investimentos em programas de responsabilidade social e ambiental realizados pelas empresas associadas totalizaram R$ 285 milhões e beneficiaram cerca de 2,2 milhões de pessoas.
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