O animal se agarrou a um poste e encostou em fiação de alta tensão. O choque foi tão intenso que seu corpo pegou fogo e ele caiu. O fato aconteceu em bairro da cidade de Vilhena. Após ser socorrido pelos bombeiros e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a preguiça foi levada para se submeter aos cuidados do CMV Faron.
A professora Ariane Troguilho, explicou que o Flash - nome dado pelos estudantes que cuidam do animal - já está no CMV há cerca de 30 dias e quando chegou apresentava úlcera de córnea causada pela queimadura, lesão renal, múltiplas queimaduras e exposição óssea.
O animal silvestre foi submetido a debridamento de pele e procedimentos para tratar os problemas de saúde causados pela descarga elétrica e pelo fogo.
A cirurgiã salientou que nessa primeira etapa de tratamento a prioridade tem sido tratar as queimaduras e somente depois se iniciará a avaliação para uma possível reabilitação.
Entre os tratamentos aplicados, há procedimentos inéditos na região, como o uso da terapia alternativa com soro equino no tratamento da úlcera de córnea. O uso do laser também tem sido feito nas feridas, bem como a aplicação de fitas de regeneração epitelial.
"Nossa preocupação agora é que ele consiga se recuperar dessas lesões, porque no momento está totalmente com a motilidade comprometida", explicou, ao lembrar de outro bicho preguiça que passou recentemente pelo Centro Médico, o Tico, que teve uma das patas amputadas, mas se movimentava bem com as demais e pode ser reintegrado à natureza.
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