Após experiemento, os peixes serão doados ao Lar dos Idosos para alimento
Mais uma etapa do projeto anual de piscicultura da Faron teve início, com a soltura de alevinos de tambaqui e tambatinga nos tanques da instituição. Durante o período de pesquisa, os alevinos são estudados pelos alunos de Medicina Veterinária e de Agronomia. Ao final do projeto, quando os peixes já estão em condições de consumo, são doados para o Lar dos Idosos Maria Tereza Da Lamarta, instituição sem fins lucrativos de Vilhena.
Ao todo foram colocados 150 alevinos de tambaqui em um tanque e 150 alevinos de tambatinga em outro tanque. Os alevinos são doados pela Piscicultura Santa Fé, parceira da Faron no projeto. Durante o ciclo de produção dos peixes, os alunos se empenham em monitorar a qualidade da água, o volume de água e os parâmetros: temperatura, pH, oxigênio, dureza, nitrito, nitrato e amônia.
A alimentação dos peixes também é realizada observando a densidade, a quantia de alevinos por metros quadrados. Além de fazer parte da formação acadêmica dos estudantes, pesquisas como essa são importantes porque estabelecem novos parâmetros para a piscicultura na região, que é uma das áreas de grande desenvolvimento entre os produtores, principalmente com o tambaqui, o produto mais importante da piscicultura estadual.
Rondônia é o maior produtor de peixes nativos em cativeiro e o terceiro maior produtor do Brasil. De acordo com o anuário da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR 2021), a produção de peixes nativos em cativeiro em Rondônia em 2021 foi, em toneladas, de 65.500 mil, seguido de Mato Grosso com 42 mil, Maranhão 40.500 mil, Pará 24.900 mil e Amazonas 21.500 mil. A produção de tambaqui representa 90% da produção do Estado, seguido de jatuarana 6%, pintado 2% e pirarucu 2%. Rondônia hoje é líder na produção nacional de tambaqui.
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